Novo esporte aquático, flyboard dá asas ao sonho de voar com auxílio de jet ski
Criado pelo francês Franky Zapata, novo esporte tem manobras criativas com mergulhos, voos e mortais
Não é um pássaro, nem um avião, e também não é o Super -Homem ! Se você ver um homem voando por aí em cima de uma prancha, é bem provável que ele seja o francês Franky Zapata . Campeão mundial de jet ski, Franky é também o inventor do flyboard, um novo esporte que vem conquistando fãs no mundo todo e pode deixar os homens ainda mais próximos do sonho de voar alto.
“O Franky estava brincando com o wakeboard, e resolveu ir além. Após anos de pesquisas, ele conseguiu criar o flyboard”, conta o catarinense Alessander Lenzi , campeão mundial de jet ski em 2009, e um dos primeiros brasileiros a testar o novo esporte, primo do wakeboard e de outros esportes com pranchas pequenas, como o skate e o snowboard.
Com a força da água sendo bombeada para a prancha é possível fazer manobras em um raio de 15 metros em torno do jet ski, seja ficando acima do solo ou até mesmo mergulhando.
Para controlar a direção da brincadeira é preciso apenas usar os pés, como em um snowboard, skate, ou, como lembra Brandão, “o hoverboard, aquele skate voador do filme ‘De Volta Para o Futuro’ ”.
Nos primeiros voos, o praticante do flyboard tem de ser acompanhado por um piloto, que fica no jet ski controlando a velocidade da prancha. “Depois de uns seis meses de prática, a aceleração fica na mão de quem estiver no flyboard”, explica Alessander.
Segundo o catarinense, os conceitos básicos do flyboard podem ser aprendidos em apenas 20 minutos de treino.
Quem quiser voar com o flyboard por aí, entretanto, terá de gastar um pouquinho mais de tempo e bastante dinheiro, além de possuir ou alugar um jet ski. “O kit completo, com a mangueira e a prancha, custa cerca de R$ 30 mil no Brasil. Para comprar o flyboard, é preciso fazer um curso, que dura de quatro a seis horas, compreende aulas práticas e teóricas e ensina a pessoa a pilotar, voar e saber como operar a brincadeira com segurança”, avisa Brandão.
Durante a prática do esporte, é necessária a utilização de colete salva-vidas e capacete, que custam entre 100 e 300 reais. Ter bastante força nas pernas também ajuda na hora de pilotar, como comenta Alessander. “O flyboard exige muito dos teus joelhos, e é um esporte que cansa bastante. Mas é incrível - é o jeito mais fácil que existe para um homem voar com liberdade”, explica o ex-campeão mundial de jet ski.
Competições Realizado nos dias 20 e 21 de outubro,2013 em Doha, no Catar , a primeira Copa do Mundo de Flyboard contou com sessenta pilotos, de vinte países.
O campeão foi o francês Stéphane Prayas , que conseguiu as melhores pontuações em critérios como altitude, dificuldade, criatividade e intimidade com a prancha.
“Foi uma competição incrível. Manobras sensacionais como mergulhos, mortais para trás e vôos apareceram por lá. O flyboard é um esporte que tem muito potencial de crescimento - a cada semana, aparecem mais e mais truques”, conta Alessander, que assistiu ao Mundial.
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