quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Novo esporte aquático, flyboard dá asas ao sonho de voar com auxílio de jet ski

Criado pelo francês Franky Zapata, novo esporte tem manobras criativas com mergulhos, voos e mortais

Não é um pássaro, nem um avião, e também não é o Super -Homem ! Se você ver um homem voando por aí em cima de uma prancha, é bem provável que ele seja o francês Franky Zapata . Campeão mundial de jet ski, Franky é também o inventor do flyboard, um novo esporte que vem conquistando fãs no mundo todo e pode deixar os homens ainda mais próximos do sonho de voar alto.
“O Franky estava brincando com o wakeboard, e resolveu ir além. Após anos de pesquisas, ele conseguiu criar o flyboard”, conta o catarinense Alessander Lenzi , campeão mundial de jet ski em 2009, e um dos primeiros brasileiros a testar o novo esporte, primo do wakeboard e de outros esportes com pranchas pequenas, como o skate e o snowboard.
Com a força da água sendo bombeada para a prancha é possível fazer manobras em um raio de 15 metros em torno do jet ski, seja ficando acima do solo ou até mesmo mergulhando.
Para controlar a direção da brincadeira é preciso apenas usar os pés, como em um snowboard, skate, ou, como lembra Brandão, “o hoverboard, aquele skate voador do filme ‘De Volta Para o Futuro’ ”.
Nos primeiros voos, o praticante do flyboard tem de ser acompanhado por um piloto, que fica no jet ski controlando a velocidade da prancha. “Depois de uns seis meses de prática, a aceleração fica na mão de quem estiver no flyboard”, explica Alessander.
Segundo o catarinense, os conceitos básicos do flyboard podem ser aprendidos em apenas 20 minutos de treino.
Quem quiser voar com o flyboard por aí, entretanto, terá de gastar um pouquinho mais de tempo e bastante dinheiro, além de possuir ou alugar um jet ski. “O kit completo, com a mangueira e a prancha, custa cerca de R$ 30 mil no Brasil. Para comprar o flyboard, é preciso fazer um curso, que dura de quatro a seis horas, compreende aulas práticas e teóricas e ensina a pessoa a pilotar, voar e saber como operar a brincadeira com segurança”, avisa Brandão.
Durante a prática do esporte, é necessária a utilização de colete salva-vidas e capacete, que custam entre 100 e 300 reais. Ter bastante força nas pernas também ajuda na hora de pilotar, como comenta Alessander. “O flyboard exige muito dos teus joelhos, e é um esporte que cansa bastante. Mas é incrível - é o jeito mais fácil que existe para um homem voar com liberdade”, explica o ex-campeão mundial de jet ski.

Competições Realizado nos dias 20 e 21 de outubro,2013  em Doha, no Catar , a primeira Copa do Mundo de Flyboard contou com sessenta pilotos, de vinte países.
O campeão foi o francês Stéphane Prayas , que conseguiu as melhores pontuações em critérios como altitude, dificuldade, criatividade e intimidade com a prancha.
“Foi uma competição incrível. Manobras sensacionais como mergulhos, mortais para trás e vôos apareceram por lá. O flyboard é um esporte que tem muito potencial de crescimento - a cada semana, aparecem mais e mais truques”, conta Alessander, que assistiu ao Mundial.

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